Remo se prepara para ir à Justiça contra Mazola Junior

As declarações do técnico do Paysandu, Mazola Júnior, acerca dos rumos do Campeonato Paraense, que, segundo ele, estaria armado para favorecer o Remo, provocaram imediatamente a reação do presidente azulino, Zeca Pirão. Bem ao seu estilo, o dirigente condenou o treinador e rebateu, em tom de irritação, que tais insinuações levantadas trarão consequências graves, a serem decididas nas barras da justiça.
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Ele acha que aqui só tem índio. Pensa que não vemos ele fazer pressão no regra-três a cada jogo do Paysandu? Aqui não se ganha na garganta, e o Remo luta dia a dia, sem ter dinheiro em caixa. Às vezes não temos dinheiro sequer para pagar a conta de luz do estádio, que dirá comprar árbitro. Nossa índole não é essa. Ganhamos dentro de campo”, rebateu.

Em contrapartida, o mandatário azulino relacionou o episódio e as insinuações ao baixo rendimento do técnico em campo, que até o momento, não conseguiu ganhar nenhum torneio disputado, e justo no ano do centenário bicolor. “O desespero dele é que não vai ganhar um campeonato dentro de campo, está desesperado. É um treinador que não trará benefício ao Paysandu, não vai dar um título ao clube e está fazendo isso”, ressaltou Pirão, para, por fim, sacramentar o episódio com o seguinte recado

Ele vai pegar um processo. Pode contratar o melhor advogado do Brasil, mas vai pedir desculpas em público e vai pagar uma multa sem ideia. Da mesma maneira que ele, eu tenho prestígio com advogados e ele será processado por jogar isso em público. Terá que provar quem são as pessoas que armam isso. Foi um mau caráter”, encerra o presidente azulino.

Que ele diga com detalhes do que está falando, pois ele feriu a moral do Remo. A providência cível será contra a pessoa física do Mazola, logo nada tem a ver com a instituição Paysandu. Irei solicitar a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) a gravação do aúdio de todas as emissoras que cobriram a entrevista para provocar o Ministério Público Desportivo para tomar as providências legais", afirmou Marco Antônio, advogado do Remo

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