O quanto
não foi falado, esse time não vai longe, só tem jogadores daqui, sem
experiência, e os que vieram de fora, são só razoáveis. O treinador daqui não
tem nenhuma experiência de Campeonato Paraense. Como que o torcedor vai
acreditar? Assim! Diretores que, realmente não têm tantas experiências, mas
trabalham sérios, erram como todos, que querem acertar.Mostraram essa
transparência para os seus jogadores, que assimilaram se agigantaram aproveitando
a chance de se tornar profissionais vencedores, e fora a luta, por uma causa
digna, que não era só do clube, por que tinha tradição, mas pela causa deles
mesmos, que para muitos eram desacreditados.
Mostraram em todas as competições
que participaram a vontade de vencer, não antes do jogo para reportagens, mas
dentro de campo para a sua torcida e diretoria, que acreditavam neles. Alguns
desprezados pelos seus ex-clubes como: Maurian, Sidvan, Diego Carioca, entre
outros, que se destacam e somam, com boas revelações como Jader, Perema,
Caçula, entre outros.
Rodrigão e Ricardinho têm dado volta por cima e jogado um
bom futebol. E com a sua maioria, jogadores do Oeste do Pará, que com certeza
querem um lugar ao sol como jogador profissional. Chegaram e demonstram que
vieram pra ficar.
No primeiro Turno do Paraense ficaram a um ponto da
classificação do quadrangular decisivo e neste segundo turno arrebataram duas
vitórias sensacionais, uma contra o seu maior rival, o São Raimundo, e a outra
contra o Paysandu, que dispensa comentários chegando a ser um placar humilhante
para o Papão diante da sua torcida, 3x0. Para quem assistiu ao jogo foi um bom
duelo, mas com proporções favoráveis ao Leão Azul do Tapajós, durante todo o tempo
de jogo, demonstrando que o time tem um padrão evolutivo desde o tempo de
Osvaldo Monte Alegre, como treinador.
Dando ao Thiago Amorim, novo treinador, o
mérito de se consagrar aos poucos, com as duas grandes vitórias. O que não
mexeu com o brio do treinador, que humildemente, apesar de ter mexido um pouco
no time, deu o mérito do grande momento do time, ao ex-treinador do clube. O
que faz dele a segurança de um líder, que quer dividir o mérito e os jogos com
o seu plantel. E essa confiança também para a diretoria.
O que vai acontecer daqui
pra frente? Nós vamos ver, porém, não se pode mais tirar o mérito do clube
azulino nesta competição, de um time valente e aguerrido. Aonde Cecebuta e
Helvécio cantariam em versos e prosas, com toda razão, este é o meu “São
Francisco Valente de Guerra...” E que nesta Quinta- Feira o time consiga mais
uma brilhante vitória contra o Cametá.
Raimundo Gonçalves.
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