quinta-feira, 17 de março de 2011

QUEM QUEBRARÁ A HEGEMONIA?

O tempo passou e já se foram 102 anos, e quem parecia ser o eterno papão de títulos, mas, apagou. União Esportiva. Ganhou os dois primeiros títulos paraenses de 1908 e 1910, já que 1909, não houve campeonato. De lá pra cá a hegemonia do Paysandu e Remo só foram quebradas algumas poucas vezes, pela Tuna Luso. E assim continuou o pobre rico campeonato paraense destinado ao Paysandu e Clube do Remo a colecionar títulos, como os riquinhos privilegiados pela cúpula do futebol paraense, já os outros clubes continuam pobres de mavé, mavé, mavé.

 OS BENEFICIADOS
Há uma rede de falcatruas destinadas a continuação dessa terrível hegemonia, a tempo sem merecimento. Outrora esses dois clubes com históricos respeitáveis faziam por merecer, criavam grandes elencos capazes de disputar de igual pra igual, com os grandes do Brasil no Campeonato Nacional, mas hoje, seus elencos são iguais a todos do estado, menos na cabeça de seus dirigentes, Federação e arbitragem, que insistem em prevalecer os nomes e camisas deles, em campo. E o destino dos pobres emergentes será no máximo, ser vice Campeão. Em uma retrospectiva desde 2000, verificamos que os dois clubes de maiores torcidas em Belém decidiram apenas em 3 anos: 2001, 2004 e 2005.

FALTA DE RECONHECIMENTO
Enquanto as demais decisões foram com os clubes pobres emergentes: Em 2000 foi o Castanhal, em 2002 foi a Tuna, em 2003 a Tuna, em 2006, Ananindeua, em 2007 a Tuna, em 2008 o Águia, em 2009, o São Raimundo e em 2010, o Águia, como podemos analizar foram disputados sete títulos com os clubes emergentes, mas nenhum teve o sabor de título paraense, fica sempre com eles. Como, não me perguntem. O que nos choca, não é só as armações para que isso não aconteça e que ninguem tire os títulos dos dois, mas, o desprezo da Federação com esses clubes que estão sendo a salvação desse campeonato pobre de espetáculo e de respeito. Porque?

TODO CUIDADO É POUCO CAMETÁ
Surge uma chance para o Cametá vencer o 1º Turno, então acompanharemos para ver o desenrolar dessa história, onde o ultimo confronto será sempre na capital. Mas, os torcedores dos grandes gritam, nós estamos certos fizemos a maior pontuação. Sim, mas como? Vitórias arranjadas por arbitragens? Desespero dos pequenos quando são ultrajados e perdem a cabeça e o jogo, pois os adversários são sempre fortes, dentro e fora de campo. Que fim levará o Cametá nessas duas partidas? Só futebol e garra dentro de campo e Deus impedindo as armações fora e dentro dos palacetes azuis. Amém.    

Raimundo Gonçalves.

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