segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Ronaldo Confirma o Fim da Carreira


Parar é difícil para todos. Imagine então o tamanho do drama para quem sempre pareceu invencível, imune aos limites do corpo, impermeável às críticas, confiante até o último quase sempre inexistente fio de cabelo. Ao decidir encerrar a carreira, Ronaldo diz ao mundo que até para um Fenômeno a cota de superações tem limites. Limites estes que certamente tiveram suas fronteiras alargadas depois da trajetória de R9.

O momento mais sublime da carreira de Ronaldo - os braços abertos depois de vencer o alemão Oliver Kahn pela segunda vez na decisão da Copa do Mundo de 2002 ) - parecia obra de ficção para quem em abril de 2000 chocou o mundo ao desmoronar no gramado do estádio Olímpico de Roma. O tendão patelar do joelho direito estava escancaradamente rompido. A imagem era forte, e o grito de desespero com a camisa do Inter de Milão contra o Lazio, pela final da Copa do Rei, não deixava dúvidas do tamanho da dor. Parecia o fim.

Ronaldo ficou um ano e três meses parado e só voltou a jogar pela Seleção na vitória por 1 a 0 sobre a Islândia.

A superação de 2002 também aliviou a dor da derrota para a França em 98, depois de sofrer uma convulsão no dia da final. E se torna ainda mais surpreendente se levado em conta que a lesão de 2000 já era a terceira no joelho direito.

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