sábado, 1 de outubro de 2011

Dificuldades no início não tiram o sorriso de alegria do rosto de Cortês.

Cortês começou a colher os frutos de tudo que plantou ao longo de sua vida. Mas o caminho até alcançar o doce sabor do sucesso pessoal e profissional foi árduo, com tropeços que poderiam fazer qualquer um desistir sem nem pestanejar. Mas não este ilustre morador de Campo Grande que, aos 24 anos, se firmou na lateral esquerda do Botafogo e encantou quem não o conhecia jogando com a 6 da Seleção Brasileira contra a Argentina, na última quarta-feira. Nem mesmo ao relembrar as dificuldades que passou até aqui fazem o largo sorriso sair do seu rosto.

No futebol carioca, Cortês começou no time da Universidade Castelo Branco, que disputa a Terceira Divisão do Rio. Após um bom campeonato, veio o convite para o Quissamã, uma divisão acima. Na ocasião, terminou a Segundona como o melhor lateral. Vieram propostas do Madureira, da Cabofriense e do Nova Iguaçu. A opção pelo último se mostrou acertada, principalmente ao analisar o rumo que a carreira tomou após ser contratado pelo Botafogo.

Quem viu Cortês deixando o campo ovacionado pela torcida de Belém, no amistoso entre Brasil e Argentina, acabou se surpreendendo. Mas além dos aplausos pela grande atuação com a Amarelinha, o que se viu no Mangueirão foi um reencontro. Após a decepção no Qatar, o lateral-esquerdo foi para o Paysandu. O começo foi proveitoso, ele realizou bons treinos, mas não teve a oportunidade de brilhar com a camisa do clube novamente por questões contratuais.

- Fiquei cinco meses por lá. Fiz amizades com jogadores como o Robgol e estava gostando. O Paysandu é um clube de tradição, com uma boa estrutura. Mas novamente problemas de contrato me impediram de jogar. Mesmo com esse pouco tempo, foi uma experiência maravilhosa para mim, e voltar ao Mangueirão me fez sentir em casa - explicou.

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