Já estamos em agosto, companheiros, oito meses se passaram, mais de 40 jogos na conta, sendo 15 pelo Brasileirão, e… só perdemos uma partidinha no ano. Pro… Nem lembro mais. O que importa é que na atual edição do campeonato nacional ninguém ainda teve a capacidade de parar o Trator Demolidor Destruidor Rubro-Negro. É o Mengão Invictus. Fala sério, esse nosso time anda nos mimando demais!
A galera da corneta que junto com uma parcela considerável da imprensa parece não engolir nosso Comandante em Chefe, o General Luxemburgo, fez de tudo pra desestabilizar a casa, “o time só empata”, “não tem padrão de jogo”, “mexe mal aquele burro!”, mas teve que se acalmar e voltar pro seu cantinho. Na humildade e trabalho sério o Bonde Sem Freio nunca se apavorou e com força atômica segue atropelando a concorrência desesperada.
O que era frágil em nosso elenco foi correta e profissionalmente corrigido. Nossa lateral esquerda antes tão maltratada agora tem em Júnior Cesar um ocupante que se não é brilhante, não desperdiça uma chance de mostrar que tem alma. Aírton chegou pra ajudar Willians Biônico na proteção à zaga e Alex Silva promete ser o fim daquele desespero toda vez que uma bola é levantada na nossa área.
O destino ainda nos foi gentil e impediu que Klebers e Andrés chegassem aqui a peso de ouro e desempenho pra lá de questionável, muito parecido com do nosso atual camisa 9, o dedicado Deivid, que vem se especializando em dividir seu tempo entre perder os gols mais feitos da história e vez por outra meter a redonda no barbante dos vilões adversários. Ao invés de mais um supervalorizado pseudo-craque ficamos só com Jael, o Cruel, o candidato a novo-Obina da vez. Melhor assim.
E desse jeito, com a casa em ordem e a humildade dos gigantes, seguimos nossa missão de vencer quem for em que terreno for em que tempo for em que qualquer coisa for. Dizem até que o Mano está pensando em convocar o Flamengo todo pra jogar contra a Argentina. Assim ele ao menos terá a certeza que não perde.
Quarta-feira começa a Copa Sul-Americana, aquela que conquistamos uma vaguinha muquirana sabe-se lá Deus como depois da quase tragédia que foi o Brasileirão do ano passado. Bate na madeira! Mas mesmo a improbabilidade que era a nossa classificação para esse torneio me faz ter mais certeza que vamos inevitavelmente vencê-lo. E dar uma volta olímpica continental não seria nada mal, não é verdade? Sem dizer que já garantiríamos a tão almejada vaga na Libertadores do ano que vem e ficaríamos tranquilões para terminar o Brasileirão só sonhando com título.
Sei não, mas cada vez mais acho que esse 2011 está perigando entrar de forma brilhante pra nossa já tão grandiosa e incomparável história. Já disse: anota aí, depois a gente conversa.
Saudações Rubro-Negras!
Pedro Neschling Ator
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