segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Remo e Paysandu possuem mais de R$ 20 milhões em dívidas

Riscos iminentes de patrimônio ir a leilão, descontos e bloqueios das rendas dos jogos, além falta de credibilidade. Esses são alguns dos constrangimentos que Remo e Paysandu passam a todo instante por problemas na Justiça do Trabalho. Os maiores clubes do Pará tentam tirar a fama de “caloteiros” com ex-funcionários e jogadores. De acordo com os departamentos jurídicos de Leão e Papão, a dívida de cada um na esfera trabalhista gira em torno de R$ 10 milhões.
O Remo é o clube que mais procurou honrar compromissos na Justiça do Trabalho nos últimos três anos, porém, quase teve leiloado o terreno do Carrossel, anexo ao Estádio Baenão, na última sexta-feira. Isso porque os acordos foram pagos em 2011 e 2012, mas acabaram sendo atrasados a partir de maio deste ano. Sem calendário após o Campeonato Paraense, o Leão passa a ter dificuldades financeiras, já que a maior fonte de arrecadação são as rendas dos jogos.
O diretor do `Paysandu Alberto Maia disse que em 2013 o Paysandu pagou em torno de R$ 1 milhão em dívidas na Justiça do Trabalho. O valor total do débito do Papão, assim como no caso do maior rival, estaria em R$ 10 milhões. O clube paga R$ 132 mil por mês na 6ª Vara do Trabalho de Belém e, com acordos extrajudiciais, o valor mensal disponibilizado pelos bicolores chega a R$ 170 mil. Maia afirmou que até o momento nenhum jogador contratado na gestão do presidente Vandick Lima procurou a Justiça.

globoesportepará

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