quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Lembra Dele? Giovanni, o 'Messias' santista, reclama de injustiça em 98

O ano era 1994, e, entre as contratações do Santos para a temporada, estava um desconhecido jovem paraense. O time da Vila Belmiro se encontrava afundado em dívidas e vivenciava um dos piores momentos de sua história. Assim Giovanni Oliveira foi apresentado. Mas o que ninguém imaginava era que aquele atleta tímido se tornaria o “Messias Santista” – como a torcida o apelidou –, chegaria até o Barcelona, onde tornou-se bicampeão espanhol, e, ainda, seria vice-campeão com o Brasil na Copa do Mundo de 1998, na França. Sobre o Mundial, o ex-jogador reclama de Zagallo, pois acha que foi injustiçado pela barração e por depois não ter tido mais oportunidades na equipe titular.

Agora o "Messias" vive no anonimato, mas por opção. Desde que encerrou a carreira, em 2010, reside em Belém com a esposa e os dois filhos, administra suas finanças, uma das maiores escolas da capital paraense e também uma clínica moderna de fisioterapia que construiu para ajudar no tratamento do filho mais velho, Juliano, de oito anos, que é especial e ainda tem dificuldade para se locomover. Além disso, participa de algumas ações beneficentes com os amigos que fez enquanto atuou profissionalmente.
– Pela manhã eu malho e levo as crianças na escola. Graças a Deus tenho uma vida confortável conquistada a partir de minha ida para o Barcelona, onde fiz uma caixinha. No Santos eu ganhava o suficiente, no Barça eu comecei a juntar dinheiro, mas no Olympiakos consegui fazer uma “caixona”. Minha escola e minha clínica vão bem e foram criadas por conta de necessidade familiar. Minha esposa é professora, meu filho é especial e não anda. Estamos em tratamento com ele há muitos anos, e foi por isso que criamos a clínica.
A ida de Paulo Henrique Ganso para o Santos só foi possível graças ao empenho de Giovanni Oliveira, que foi o responsável pela transferência do meia, do Paysandu para o Peixe, em 2005. Porém, o ex-jogador entrou em rota de colisão com Ganso quando o assunto se tornou a sua participação nos direitos econômicos do atleta. Giovanni, à época, afirmou ser detentor de 7,5% por um acordo realizado entre as partes ainda quando o meia não era profissional.

Porém, o "Messias" foi informado que esse percentual incidiria apenas sob os 10% pertencentes a Ganso, o que gerou a confusão. Sobre esse assunto, Giovanni preferiu não comentar. Minimizou e resumiu dizendo que tem uma relação de amizade com o são-paulino. O ex-jogador não poupou elogios ao futebol do conterrâneo e do atacante Neymar, que atualmente defende o Barcelona.

Globoesportepará

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