quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Árbitros prometem processos contra diretor do Remo Zeca Pirão

O Sindicato dos Árbitros vai entrar com dois processos contra Zeca Pirão, um na Justiça Desportiva e outro na Justiça Comum. O objetivo é defender a classe dos árbitros quanto profissionais e cidadãos. “Nós estamos aqui para receber críticas. Os dirigentes dos clubes podem se manifestar, o que não podem é fazer ofensas pessoais, afirmações ofensivas. O fato do árbitro ser chamado de vagabundo é muito grave, eles são pais de famílias”, disse Fernando Castro, presidente do Sindicato dos árbitros.

No último jogo Remo 2 x 2 São Francisco,o vice- presidente do Remo Pirão chamou os árbitros de "vagabundos". As declarações e críticas do cartola azulino acabaram chateando José Guilhermino. “O Zeca Pirão não tem poder sobre a arbitragem, quem decide isso somos nós. Pedir suspensão de árbitro não existe, ele não manda na comissão de arbitragem, manda no Remo, quem manda aqui somos nós”, finalizou.
A categoria avalia os árbitros em cada partida e dá nota sobre o desempenho técnico e disciplinar dos profissionais; em seguida, é feito um relatório que é encaminhado para toda comissão de arbitragem. Após análise da atuação do árbitro, o sindicato indica quais os prováveis erros e futuras melhorias do profissional. Nadilson, Hélcio e Alessandro passaram por essa avaliação e foram constatados erros que serão corrigidos por instrutores no período de 10 a 15 dias. Não ocorre afastamento.

“Sabemos que nossos árbitros erraram, mas o maior beneficiado foi o Remo, que não teve seu primeiro gol impedido. O senhor Zeca Pirão, como legislador público, tem a obrigação de manter a integridade do cidadão e não fazer o que ele fez, ofender profissionais e cidadãos. Ele, como defensor dos direitos da população, demonstrou total desequilíbrio emocional”, disse Castro.

O Sindicato já solicitou para os veículos de imprensa presentes na partida entre Remo e São Francisco gravações das declarações do vice-presidente azulino, essas provas são anexadas aos processos. “Nós vamos tomar as providências que qualquer entidade tomaria. Sabemos que é um fato isolado, mas precisamos nos manifestar”, finalizou.


Dol

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